SEGUE
ABAIXO O TEXTO DE UMA NOVA CANÇÃO SOBRE UM RELOJOEIRO QUE, PREVENDO O
ACELERAR DO TEMPO LEGOU ÀS GERAÇÕES FUTURAS UMA INVENÇÃO, UM VIOLÃO
CAPAZ DE DESACELERAR O TEMPO. A IDÉIA DA CANÇÃO INSPIROU UM POEMA EM
CORDEL DE kADU MAUAD (COM MINHA AUTORIZAÇÃO) QUE ENCONTRADO NO FACE POR
THIAGO MIRANDA ACABOU TAMBÉM VIRANDO CANÇÃO E ESPERAMOS QUE ESSE SEJA O
INÍCIO DE UMA OPERETA rsrsrsrsr:
O VIOLÃO DO VÔ
(Edson Leão e Bruno Tuler)
06/01/2014
Depois que arrancamos
Os ponteiros do relógio
O tempo parece que se revoltou
Como setas disparando
Veloz contra nós
Bêbado
Ao volante
Ele acelerou
O violão do vô
É só o que sobrou
A máquina do som
De uma velha oficina
O violão do vô
Um gênio projetou
E o pêndulo voltou
A sutileza da vida
Cadeiras na esquina
Sem pressa ao pôr-do-sol
Munidos de velhos relógios de bolso
E mil gramophones
Valsando num coro...
Blues d'algibeira!
Era uma vez um relógio
que seus ponteiros perdera
o tempo se transformou
numa cruel britadeira
rápida a vida ficou
que até me dava tonteira
As engrenagens e molas
foram parar na lixeira
o tempo se triturou
dentro da minha moleira
indo veloz pela fábrica
que me causava leseira
Após um tempo lá em casa
apareceu no porão
um violão que alterava
e o tempo ficava tão
mas tão devagar que quase
parava o meu coração
Foi meu avô que inventou
essa engenhoca maneira
que põe o tempo no slow
ao balançar da cadeira
pra ver a vida passar
eu tiro o blues d’algibeira
Por Kadu Mauad e Thiago Miranda em 07/01/2014.
Kadu Mauad, Thiago Miranda, Bruno Tuler Perrone.
Agradecimentos especiais, à Roberta Do Carmo, que realmente nos emprestou o violão que foi do seu avô e que foi a inspiração de toda a ideia.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
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