(Edson Leão)
Às vezes caminho por meio mundo
Os olhos gastos de maravilha e miséria
Sou o judeu errante
Aquele sem pátria ou tempo
O homem ilha
Esperando outro vôo pra lua
No aeroporto da solidão
Sem bagagem
O sábio tolo
Tocando um blues no metrô
Meu corpo é uma prisão
Minha alma é uma viagem
Saltando cordilheiras
E abismos profundos
Homero cego
Tateando miragens
E olhando as pernas
Das musas que atiram trocados
Dizem que eu poderia até mudar o mundo
Mas hoje isso não me interessa
Me paga um trago
Que eu te devolvo em canção...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
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