(Edson Leão)
À prazo, lê a minha vista
Não compro novos desperdícios
Estou de fora dessa pista
Nem vendo a alma por glamour
Estive à venda pelas ruas
Desci do céu de elevador
Apago fogo com a saliva
Ateio à sede meu sabor
Catei fortunas na sarjeta
Dancei geleiras, fome e amor
Parti com a mão o pão da mesa
Desato o nó de cada ator
Bebi mansões no sol das bancas
Decifro os santos de outro andor
Li nas revistas do dentista
Um novo céu desmoronou
sábado, 25 de setembro de 2010
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