Estranho óleo
Cai nas engrenagens do mundo
A ele chamam noite
Escorre sobre prédios
Mancha os rostos
As carnes
A sede
A fome
O desejo...
Unta
Besunta
Azeita
Até a lua se curva
E vem buscar as marés
Nossas entranhas virando lobos
Lobas
Labirintos
De hormônios
Sentimento
Sonho...
Chamam noite
A mordida a escorrer da polpa
Do misterioso negro fruto do cosmos
Essa criança sagrada
Pressentindo a luz
Que nos contorcemos tentando inventar
Buscando em outros olhos
A vaga emanação das estrelas...
(Edson Leão)
sexta-feira, 30 de maio de 2014
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